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MANUTENÇÃO EMPILHADEIRA X PNEUS

Publicado em 13/01/2018

Como a combinação destes fatores afeta a durabilidade dos pneus.

1. Manutenção dos Pneus

Os pneus da empilhadeira requerem manutenção constante. Controle da calibragem, remoção de detritos dos sulcos e da banda de rodagem além da observação para identificar rachaduras, arrancamentos e danos causados por impactos devem fazer parte da rotina diária no check list da máquina antes do início de cada turno.

Pressão

Manter a calibragem correta é a manutenção mais importante dos pneus. A pressão abaixo da indicada, provoca flexão excessiva das paredes laterais do pneu causando aumento de temperatura e consequentemente desgaste excessivo e risco de falha do pneu. Válvula sem tampa, núcleo da válvula emperrado, válvula curta ou descentralizada, câmara de ar dilatada, protetor danificado ou mal posicionado, entre outros, podem ser a causa da perda de pressão do pneu. Por outro lado, a pressão acima da indicada, produz tensões excessivas e anormais na carcaça, podendo causar várias consequências. A carcaça do pneu “endurecida” pela pressão alta perde sua capacidade de flexão, deixando de amortecer os impactos, causando assim rupturas e danos com mais facilidade.

A cada 6ºC de aumento na temperatura no pneu, a pressão do ar aumenta 1psi. Se o pneu for calibrado com 100psi a 20ºC, a 50ºC a pressão estará em 105psi. Esta diferença já é calculada no projeto do pneu, porém é de fundamental importância que a manutenção da clibragem seja feita com o pneu frio (ou que esteja parado a 2 horas).

 

      

                                                                                                      

 2. Empilhadeira

A falta de manutenção na empilhadeira também afeta os pneus. Certos componentes gastos ou com defeito podem causar a rodagem anormal dos pneus:

a) Rolamentos das rodas e Ponta de Eixo: Rolamentos gastos ou com folga ou ponta de eixo torta fazem os pneus oscilarem provocando desgaste acelerado do pneu.

b) Falta de Alinhamento: A desrregulagem dos terminais de direção desalinham as rodas provocando desgaste prematuro dos pneus. Ao trocar os terminais e barra de direção é importante verificar o alinhamento das rodas.

c) Outros fatôres que agem no desgaste do pneu: Chassi empenado ou desalinhado, apoiar a carga fora do centro (mais de um lado do que do outro), transportar carga com peso acima da capacidade dos pneus, esterçamento das rodas com a empilhadeira parada.

3. Maneira de Operar a Empilhadeira

A falta de cuidados na operação com a empilhadeira é a maior responsável pelo desgaste prematuro dos pneus. Além do desgaste natural ou quebra de peças, todos os fatores expostos acima podem ser causados pela operação inadequada da empilhadeira.

a) Danos em rolamentos, manga de eixo, ponta de eixo, barra de direção, terminais de direção e desalinhamento das rodas, além do desgaste natural das peças, são causados por impactos em guias, estantes, paletes, etc, além de danificar o próprio pneu (cortes, desagregação da borracha, separação de lonas, etc).

b) Trafegar em alta velocidade ou com excesso de peso (esforço vertical) aquece os pneus e causa desgaste prematuro dos mesmos.

c) Fazer curvas em velocidade elevada deforma o pneu, provoca aquecimento anormal e desgaste acelerado do mesmo (esforço lateral).

d) Arranques e frenagens bruscas ou uso do reverso sem parar a máquina faz o pneu patinar desagregando a borracha e provocando desgaste anormal (esforço longitudinal).

e) Trafegar com pressão acima ou abaixo da indicada provoca desgaste irregular na banda de rodagem.

4. Piso

O piso no qual trafega a empilhadeira também influencia o desgaste dos pneus. Pavimentos de concreto não acabado (áspero), certos tipos de asfalto e piso com muitos detritos provocam atrito elevado e acabam por desgastar os pneus de empilhadeira mais rapidamente. Já pisos de concreto acabado, pisos industriais e asfalto de qualidade facilitam a rolagem do pneu. Em pisos abrasivos, operar em baixa velocidade reduz o atrito e prolonga a vida dos pneus.

 



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